sábado, 25 de junho de 2011

Sementes de hoje, árvores de amanhã

Estou há alguns dias de um grande acontecimento. O nascimento do bebê da minha melhor amiga. Uma chegada mais que esperada e uma ansiedade imensa de ver o rostinho do motivo da mudança na vida de tantas pessoas, inclusive da minha, que estou aqui tensa desde que soube que ele passara a existir.

Toda essa espera e expectativa me fez pensar sobre essa coisa nobre que é a maternidade.

Nós, mulheres, "cultivamos" dentro de nós uma "sementinha" por nove meses. Nosso corpo muda, nossos órgãos se apertam, as costelas se estreiram, as ancas se abrem, tudo preparado no seu tempo para acomodar uma nova vida dentro da sua. Os cabelos mudam, o nariz alarga, a barriga estica e a felicidade aumenta numa tamanha dimensão que você fica feliz, muito feliz, mesmo com todas essas mudanças.

E o incrível é que nasce a "plantinha". E a gente se torna responsável por ela durante anos. Muitos anos. E a gente cuida, a gente alimenta, a gente rega com amor e cuidados sem fim. E ele, ou ela, vai crescendo, crescendo... e encontra uma "árvore" compatível consigo. E, apaixonados, ele geram uma outra semente! Olha que máximo!! O ciclo nunca se encerra! A não ser que alguma das partes queira, né? Mas suponhamos nesse post que todas as partes estão afim...

Então você que cuidou bem da sua plantinha, agora cuidará da plantinha da sua plantinha!!!
Eu sei que esse post tá botânico demais, mas é exatamente assim que eu enxergo. E pode parecer exagero nem ter filhos e já pensar em netos. Mas não é o natural? Não é de se esperar? Não é assim que seremos reconhecidos um dia, como avós? Então. Preparo-me desde já para as muitas emoções que virão.
E hão de vir, se Deus quiser.

E enquanto o meu momento não chega, eu vou curtindo, e muito, o momento alheio. Até o grande dia em que virei a este blog relatar a todos que aqui vem, que a minha sementinha germinou...!

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Dúbia

Sumida, né?
Muitas coisas. Pouco tempo.
Tem internet, mas falta tempo... num adianta.

Um milhão de idéias de coisas a se escrever, mas já expliquei aqui; todas elas somem com suas perninhas literárias quando eu digito o login e senha desse blog. Acostumada já.

Mas já que estamos aqui, gostaria de dizer que eu cheguei a conclusão, mesmo que tardia, de que não sou uma pessoa normal. "Normal" que eu digo, é aquela adequação convencional que as pessoas consideram e denominam as pessoas. Eu sempre soube que era uma exceção à regra, mas de uns tempos pra cá percebi que sou anormal no todo. Vou tentar explicar. Tentar.

Eu não pareço com as pessoas da minha idade, desde sempre. Não me comporto como elas, não penso como a grande maioria delas, não me interajo com seus assuntos. A minha cabeça vai além, e vai aquém! Muito a frente, e muito atrás! Não finjo, eu mudo! De uma hora pra outra, de um momento ao outro. Sei conversar bem como gente grande! Articulo bem direitinho... Dialogo com dignidade. Mas dá mole pra eu fazer qualquer piadinha? Flui que é uma beleza! Cada pérola que chega a dar vergonha depois.

Eu não me apego, eu me apaixono. E se deixo o sentimento ir ele vai com muita facilidade. Uma desentrega que chega a assustar! Mas se deixo ele ficar ele toma conta. Dos meus pensamentos, dos meus dias, dos meus minutos. Com qualquer coisa. Cisma mesmo, sabe!? Normal? Eu acho que não.

Eu amo a solidão e tenho medo de ficar só. Dúbio? Sou eu! O tempo todo!

Mas oh, feliz viu!? Com tudo que tem direito. Com a liberdade de dizer sim e a audácia de gritar que não. Um ar contestador que veio no pacote quando me "adquiriram". Com as respostas na ponta da língua e a lerdeza de não notar o óbvio.

Se é que existe alguma obviedade nessa vida.

Nana  

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Sonho Real

Então.

Hoje aconteceu o evento do século, segundos alguns. Eu apóio! Porque, né, não é todo dia que um Principe se casa.
Acordei cedo para acompanhar, afinal de contas, era o meu principe se casando. Acompanho Will desde pequena e sonhava em casar com ele também. "Também" porque a grande maioria de meninas da minha idade também compartilhavam do mesmo sonho. Umas continuaram compartilhando, até hoje.

Mas não criei este post para narrar os detalhes do casório. Já está mais do que narrado nos milhares de sites por aí. O que eu quero manifestar aqui é a minha indignação com a galere que fica criticando a gente, que curte um casamento Real...

Vou lá atrás....

Desde crianças, nós, meninas, somos criadas ouvindo histórias sobre princesas, principes, castelos e felizes para sempre!
A história da Cinderela, da menina que era plebéia, escrava da madrasta má, e numa festa conheceu um principe que lutou por seu amor e tals, nos acompanha desde sempre!
E tem outras... Rapunzel, Branca de Neve....
Sendo assim, a gente meio que cresce acreditando que ser princesa é o must!! A ideia de um principe encantado, do cavalo branco, faz parte do ideal da grande maioria de meninas. E mulheres, não me venham falando que não, porque é sim! A gente cresce e as desilusões da vida nos provam que não, mas no fundo, bem no fundo é assim que sonhamos.

Agora, por que os meninos não entendem porque acordamos às 6hs da manhã para ver o casamento dos sonhos? Porque eles, quando pequenos, soltavam pipa! Pipa!
Galera, pipa também não é muito inteligente!

Então ficamos assim: vcs são bobos porque soltaram pipa e nós somos bobas  porque sonhamos com principes!

                                                                         
Tudo bem que pintar um principe por aqui e se apaixonar por uma brazuca é uma chance em não imagino quantos bilhões!!!! E eu que estou já casada com meu principe (cof, cof) já perdi minha chance. Mas, que droga, deixa a gente sonhar!! Deixa a gente olhar a Kate e se ver um pouquinho ali. Chorar com aquela coisa toda mega longe do alcance das mãos.         

Somos bobas sim, mas e daí?
                                                       Homens soltam pipa!

      Beijo!

Nana....


segunda-feira, 11 de abril de 2011

Lírio.

Boa tarde!

Estranho eu estar por aqui numa hora dessas, né? Também acho...rs. Mas se foi possível que estivéssemos, vamos aos trabalhos. Talvez seja a chance que eu estava pedindo aos céus pra poder desentupir. Vamos aos devaneios de hoje?

Nessa semana estive pensando sobre muitas coisas. Sobre sonhos, realizações, essas coisas que a gente costuma planejar e às vezes dão certo e às vezes morrem no meio do caminho, como plantas que a gente não rega e elas secam. Sempre fui muito sonhadora, muito. Sempre projetei minha vida pra cima, pro alto, pra frente e avante. Durante anos meus papéis foram testemunhas do tanto de coisas que eu
imaginava pra mim e com esse blog não fora diferente.

Mas agora, hoje, cheguei num ponto que os sonhos ficaram palpáveis demais, próximos demais e eu não tenho mais criatividade pra formular novos projetos. Não que eu tenha chegado num nível de completude absoluta de tudo aquilo que planejei, não é nada disso. Pelo contrário. Do que imaginei, do todo, muita coisa ainda falta. Mas os grandes projetos se concretizaram de alguma forma, mesmo que pela metade ou alguns porcento deles e eu achei que já estava bom. Desisti de sonhar pelo resto. Não com tristeza ou com melancolia, mas com acomodação.

Não correspondo mais às minhas próprias expectativas, porque cheguei num ponto de que o que vier será lucro.

Se estou "feliz" assim? Sim e não.

Se quero voltar aos sonhos megalomaníacos d'antes? Sim e não.

Se quero refletir sobre o que fazer para mudar isso? Sim e não.

Só tenho certeza de que não quero mais plantas. As últimas partiram por falta d'água, porque ninguém as regou.

Beijo,

Nana.

Vamos tentar!?

Não gosto de ser repetitiva, apesar de o ser muitas vezes, mesmo sem gostar.
Mas diante de um monte de coisas que a gente está vendo acontecer, querendo ou não a gente se envolve e sobra a reflexão, as orações, a meditação tentando encontrar os "por quês" que a gente sabe que não vai encontrar assim, mas tentamos. Sempre é válido.

Enfim, resolvi postar um texto que postei já há alguns anos aqui. Eu amo esse texto e acho super propício pra demonstrar o que penso e sinto.

Gente, sério; vamos tentar viver num mundo sem tantos julgamentos, sem tantos dedos apontados pro nariz alheio...vamos tentar!? segue o texto:

"O mundo está precisando de gente mais leve...
De gente que gosta de gente, gente que gosta de bicho.
De gente que cheira uma flor pelo menos uma vez por semana, mas o mundo tem cada vez menos flores...
O mundo tá precisando de gente que ache menos graça na desgraça, que não goste de sangue e dor nem de brincadeira
 Gente que gosta de sorrir, mas não se importa em chorar
O mundo tá precisando de gente limpa, com a mente, o coração e as mãos claras
Os olhos já enganam demais.
O mundo precisa de menos eufemismo, menos cinismo, bem menos
O mundo precisa de gente que olha pro céu e agradece a Deus, precisa de gente que acredita em Deus! "Os ombros suportam o mundo", mas o mundo não cabe nos ombros
O mundo precisa de mais cigarras, menos formigas
Mais cigarras, menos formigas!"

 Paz, Nana

sábado, 19 de março de 2011

País pra americano ver!

Numa boa, num dá!
Ando revoltada com uma série de coisas que tem acontecido em nossa patria amada idolatrada salve, salve; mas poucas coisas me revoltaram tanto quanto esta.
Quer fazer um blog pra promover cultura, divulgar poesia, colocar um pouco de literatura na veia dos brazucas, ok, acho mega válido! Mas pra quê R$ 1,3 milhão pra um projeto que eu faria de graça aqui no blogspot com uma câmera digital e com Mpb fm tocando ao fundo!?!?! Galera, isso não existe! Muito menos em um país onde dinheiro só falta, e falta muito! Houveram cortes em todos os setores públicos federais, tiraram as bolsas que os policiais recebiam, diminuiram o número de concursos públicos, os salários dos servidores foram congelados, e a Maria Bethânia ganhando essa bolada pra citar enfrente a UMA câmera uns poeminhas?!
Quero deixar bem claro que não tenho nada contra M.B (dá preguiça digitar o nome todo dela). Aliás acho que ela nem tem tanta culpa, porque cara, ela quis garantir o dela. Eu mesma, se fosse fazer um projeto pro Ministério da Educação pra fazer qualquer coisa, tendo grandes possibilidades de aprovação, meteria a mão! Mas o problema é a possibilidade virar realidade! E o pior foi a manifestação pública da Sra. Ministra da Cultura dizendo "o que que tem?" Sim, Sra. Ministra, o que que tem? O que que tem crianças morrendo de fome? O que que tem a droga de salários que as pessoas que colocaram vc. no planalto recebem? O que que tem cada vez mais pessoas traficando por falta de opção?
Não há de ter nada, realmente... porque, afinal de contas, Obama tá na áera e tem muito mais importância almoçar com a família presidencial comendo, caviar!?
E nós? Nós que comamos poesia....poesia na veia com Maria Bethânia!

terça-feira, 15 de março de 2011

Tsc Tsc Tsc

Voltei. Repaginada. Bom demais poder mudar de "cara", né? Imagina... um dia Julia Roberts, outro dia, sei lá, Shakira (oi?). Bom demais. Pelo menos no mundo virtual isso é possível. Enfim, voltando... Esse post é única e exclusivamente pra dizer que odeio gente "meio termo". Pessoas que não sabem o que querem, gente vulnerável e inconstante. VULNERABILIDADE... palavra feia até pra digitar. Gente que fica encima do muro e espera a banda passar. Fica lá, inerte com os dedos enfiados na boca num desço ou não desço sem fim. Não sabe se cai no samba da banda ou se vai pra casa dormir. E passa a banda. Não dormiu nem sambou! Preguiça de gente que não sabe decidir. Na vida temos opções, um leque delas. Eu sei que é dificil sair um sim e um não. Às vezes, até eu engasgo na hora de decidir... normal! Mas aí a gente dá duas goladas de saliva, respira fundo e vai! E olha, nem tudo na vida é sim ou não. Tem o talvez!! E engana-se quem pensa que talvez é coisa de gente que não tem opnião. Nããoo...muito pelo contrário. O talvez esconde muitas respostas dentro de si. Talvez, o talvez esconda mais respostas do que o próprio sim e o próprio não. Muito relativo isso. Enfim... usemos aquilo que nos foi dado, o direito de escolher. E se for sim, sejam felizes com seus sins. E se for não, que se conforme o renegado e que se assuma o que nega! Bjo, Nana.