quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Tac Tac na m'alma.

Eis me aqui, viva! Com todos os adjetivos que estar viva carrega. Muito bom né?! Viver! Melhor mesmo é só morar no Céu! Encontrar com Deus, abraçar Jesus... nossa...

Não surtei, como esperado no último post, nem enlouqueci. A herpes e as aftas não chegaram. Sentiram medo de andar de avião e ficaram lá por suas bandas mesmo. Graças a Deus.
É boa essa sensação que a gente tem pensando que tudo vai acabar, que o chão vai se abrir e nos levar para um lugar tenebroso com a Stephany do Cross Fox cantando bem no nosso ouvidinho "minino lindo", quando a gente perde a esperança e aí, no final, tudo acaba bem. Bom demais isso. Eu preferia não passar por esse tipo de nervosinho, mas Deus já me disse que tem que ser assim mesmo pra gente aprender a depender Dele. Ok, eu entendo e aceito. Numa boa!
O que quero dizer com isso é que tudo acabou. Bem. Quer dizer, tem umas etapinhas que ainda vou ter que enfrentar, mas é coisa boba diante do Golias que estava na minha frente. E eu posso dizer com propriedade que o derrotei com apenas uma pedrinha, com todas as minhas limitações. Coisa linda.

Minha mãe, que insiste em dizer que eu passei de ano, ficou muito feliz. E ver a felicidade dela me lembrou um pouco de como seria a felicidade do meu velho... Mas, vamos lá, sem choro nem lágrimas.

O ano está quase acabando e quem me conhece sabe que eu gosto de fazer levantamentos. Gosto de analisas as coisas e fazer considerações finais. Medir e chegar às somas e subtrações do ano que se finda. Ainda não é hora de fazer isso, mas já posso adiantar que 2011 foi um ano de fortes emoções. O ano onde a mão de Deus me resgatou de abismos sinistros. Senti como se eu estivesse aprendendo a caminhar de novo. Os passos bambos, meio lentos e a potente Mão do Senhor me segurando "- Vai filha, eu estou bem atrás de você!" E mesmo com meu choro achando que não ía dar, mesmo com todos os tombos que eu levei, tô aqui, de pé, CORRENDO!

E os sonhos e planos e projetos voltaram e estão cada vez mais sólidos e cada vez crescendo mais. Voltei a ter vontade de escrever! E escrever pra mim é quase vital! Desde sempre sou apegada demais às letras. Sinto como se escrever fosse colocar no papel a minha alma. Deitá-la sobre o plano branco e as linhas  ganhando cor com meu azul-coração. Pode parecer loucura, mas é isso que significa pra mim. E quando escrevo, meus caros, é a mim que os Srs. leêm. E quando me releio, sinto saudade, pena, alegria, tristeza. Porque essa sou eu.

Tô viajando muito nesse post hoje, mas é porque é isso tudo que estou sentindo. Tá forte e pulsante tudo isso dentro de mim. Numa sala de escritório vazia, fazendo cerão. Eu e o silêncio. E ouvir o "tac tac" dos meus dedos sob o teclado me inspira.

Desculpa, gente. Mas tô feliz! Feliz!

Nana.