quinta-feira, 8 de abril de 2010

(?????)

Boa tarde. Não muito boa pra muita gente no Rio de Janeiro. Aliás, nessa última semana as tardes tem sido bem tristes e marcadas por algumas tragédias por aqui. Mas não vim falar sobre isso; detesto ser repetitiva. Vim comentar sobre algo que já me deixa com uma pulguinha atrás da orelha há muito tempo, mas que nessa semana se confirmou. Fato. De onde surgem os vendedores de sombrinha???????? Sim, porque eles não estavam lá antes de chover. Eles aparecem, surgem, magicamente saem sabe Deus de onde com aquele monte de guarda chuva na mão gritando feito loucos! E são muitos! Não é meia dúzia de gato pingado! É um monte de gente! Homens, mulheres, já vi até crianças. No mínimo curioso... E praqueles distraídos ou desprevenidos, como queiram, que esquecem as sombrinhas em casa é quase um milagre quando veem aqueles santos homens prontos para satisfazer seu maior desejo: Não chegar encharcado em casa! Tem pras menininhas, rosinha, lilás, estampado e de oncinha. Tem pros meninos, preto básico. Grandes, pequenos, baratos e mais caros e sofisticados. Surgidos de onde?!?!?!??! Me pergunto sobre isso, como já disse, há muito tempo. Mas ontem fiquei impressionada porque saí do trabalho relativamente tarde e foi só começar o chuvisco e, pronto, lá estavam eles a postos e aos gritos! “Sombrinha é R$5,00 e familhão é R$10,00”!!!! Seria tão bom se tudo na vida fosse assim, né? As coisas que você precisa, no momento que você precisa ao alcance das mãos e por um precinho baixo, tipo de guarda chuva. Que maravilha seria, meu Deus! Emprego a venda por R$5,00 depois que você sai da empresa arrasado porque foi demitido. Calça jeans por R$10,00 porque passou um ônibus bem no meio da poça e alagou sua roupa limpinha. Namorado por R$5,00 depois que você descobre que o que você tinha não valia um centavo!! Tudo bem disponível e aos montes. Pra poder escolher... muito bom! Coisas que não tem preço, mas que seria maravilhoso poder ter a chance de pagar!!! Mas só de não ir encharcado pra casa, estamos num bom começo. Nana

segunda-feira, 22 de março de 2010

Desabafo II

Muitas coisas pra comemorar, eu sei. Tô sentindo. Sabe aquela sensação de “coisa boa vindo por aí”? Gostoso demais... Muita fé pra esperar o momento certo e muita força de vontade pra manter a boca fechada. Ô coisa difícil! Tô começando a ouvir a voz de Deus anunciando boas novas! Já estava tensa com o silêncio, mas o Senhor sabe exatamente até onde podemos suportar. Sabe, dia desses eu estive pensando em como as coisas sempre foram tão difíceis pra mim. Como eu sempre tive que lutar tanto para conseguir conquistar. Coisa boa é poder contar com alguém que sabe de todas as coisas! Coisa maravilhosa poder chorar nos ombros de alguém que não só seca nossas lágrimas, mas que também pode, efetivamente, nos ajudar. Maravilhoso ter um amigo como o Senhor! Estive pensando também sobre meus “amigos”. Pessoas que eu considerava tanto, me dedicava tanto, me doava tanto e tanto me fizeram chorar. Como eu chorei, meu Deus! Mas é bom demais saber que meu amigo fiel não me decepciona NUNCA! Ô certeza boa! Convicção plena, sabe? Não tem explicação. É crer e viver! É muito ruim colocar expectativas sobre as pessoas. Porque as coisas, as simples coisas, estão à mercê do acaso, do tempo; podem ou não acontecer. Simplesmente assim. Mas as pessoas podem ou não querer que aconteça e aí não tem desculpa. É fato! E é terrível saber que alguém não quis. Muito triste. Tristíssimo. Um dos motivos pelo qual eu fico mal é a falta de dedicação em se assumir. Fico decepcionada com as saídas estratégicas, sabe? Covardia; acho que o nome é esse. Aurélio deve saber. Aurélio não, é ultrapassado. Bota no Google! Eu queria poder ter a mente mais aberta, sabe? Ser menos cruel! Ter fair play! Mas não consigo, é demais pra mim. Fico indignada, perplexa, absorta, um monte de coisa com o mesmo significado. Me entrego ao sofrimento da perda, da derrota, do abandono, da falta de esperança em esperar demais de alguém. E me consumo em meio aos pensamentos mais horríveis, mais depreciativos. Fico com raiva, não compreendo. Nem sei se quero compreender. Hipocrisia demais. Por que não assumir a retirada? Promover a despedida. É tão bonito o ato de ir embora com dignidade. Mas covardia não combina com dignidade. E toma-lhe mais uma dose de crueldade! São nesses momentos que eu me apego com força ao meu refúgio, à minha fortaleza, ao meu socorro bem presente na hora da angústia. Minha justiça, meu Rei, meu herói, meu Pai, meu amigo. Tem coisa melhor? Amparo melhor? Claro que não. Saber que tem alguém cuidando das suas cicatrizes independente de retribuição. Saber que mesmo com suas limitações, mesmo com seus traumas e ressentimentos, defeitos e máculas, tem alguém que me ama incondicionalmente. Ô palavra bonita! É isso. Tudo isso. É o que Deus é pra mim. É por isso e por muito mais que eu tenho muitas coisas pra comemorar, eu sei. Tô sentindo. Com muita fé pra esperar o momento certo e muita força de vontade pra manter a boca fechada... bem fechada. Nana.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Desabafo I

Cansadinha.... de muitas coisas. Naquela fase do "me deixem em paz, peloamordedeus!"! Às vezes dá vontade de mudar de nome. Dá vontade de não responder aos chamados. Vontade de DR com a vida, que tem sido bem chatinha de uns tempos pra cá! Por que não solução? Por quetantos problemas? E o pior; não são meus problemas! Então, por que eu???????? Injusto isso de estar sempre tão em foco. Chato não poder ser esquecida. Desligada. Por que não? Me pergunto todos os dias, durantes muitos e muitos anos: vai ser sempre assim? TEM QUE ser assim? Injusto isso. Chato. Injusto! Cansadinha demais pra perguntar... Cansadinha demais pra esperar as respostas... Tempos de alívio, meu Deus! Eu imploro!Tempos de paz, tempos de probleminhas bobos. Chega desses. Não quero mais. Se é pra brincar de ser adulta desse jeito, licença, eu quero parar!

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Carnaval...

Os tambores sossegaram, o barulho cessou As ruas voltaram a ser cinza Tudo voltou ao seu normal anormal As cigarras voltaram a ser formigas e nada Daquilo permaneceu Salvador não salvou ninguém As dores e dúvidas permanecem fortes Todo o carnaval tem seu fim As passistas voltam a desfilar com suas vassouras Entre uma mamadeira e outra Sambando o samba bamba da vida As mãos que seguravam a pesada bandeira com graça Levantam a bandeira da sobrevivência Os carros, só os coletivos... E neles não há canção Mas haja o que houver, continue sambando... Prosseguimos nas alas da nossa sociedade Que não é justa na hora de nos julgar As notas, quase sempre desleais, prosseguem Voltamos a ser Marias, Josés, Joãos Sem paetês...sem plumas sem brilhos A cidade que outrora era “livre” Percebe o engano, ou melhor, não percebe Ninguém se dá conta de que a vida é uma canção de amor triste. Nana.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Olás!
Muito boas tardes para todos nós!
Não tenho tido muitos bons dias ultimamente, mas isso “é bênção” como diz minha mãe. Tem que ser; só pode ser. Algumas coisas não estão dando muito certo pra mim e a situação está fugindo um tiquinho do controle, mas tenho muita fé, aliás, só tenho fé de que as coisas irão melhorar muito em breve. Bruno sofreu um acidente de moto em que só não morreu porque Deus ainda tem propósitos para a vida dele porque o Senhor sabe que eu não suportaria a dor. Foi tudo muito rápido e tudo muito triste e muito dolorido também lidar com essa sensação de quase perda, mas agora está tudo melhorando. Graças ao meu terrível efeito retardado, tenho sofrido o impacto do acidente agora, setenta e duas horas depois. Na hora chorei, mas não como agora. A minha sensibilidade só se aflora bem depois do acontecido. Eu já deveria estar acostumada com isso, mas nunca estou. Todas as vezes fico me perguntando porque estou me escorando pelos cantos e tão cabisbaixa, mas só vou lembrar bem depois que é por causa do efeito do após. Se tudo isso não bastasse, me vem a TDM (Tensão Durante a Menstruação). Eu não poderia ficar menstruada em qualquer outra época? Tinha que ser agora? Sim! Tinha! Pra dar mais gás à má fase... Roubaram meu cordão de ouro no Centro.
Presente que Dona Gilda me deu quando eu completei nove anos. Me lembro perfeitamente do dia e do momento em que ganhei meu cordãozinho. Numa época, cheguei até a evitar andar com ele com medo de que me roubassem, mas depois que ela morreu achei que era uma tremenda bobagem e que nada aconteceria. Realmente não aconteceu, mas agora... Um pivete passou por mim na rua e puxou meu cordão. Foi tudo tão rápido que não tive nenhuma reação. Só chorei! De raiva, de vontade de socar ele até que ele me desse o meu cordão de volta. Depois chorei de pena dele, porque não é possível que alguém seja tão covarde a troco de nada. E chorei também porque não consegui correr atrás dele. Chorei por uma série de coisas. Mas agora, depois de quarenta e oito horas, estou bem mais triste com isso. Olho pro meu pescoço e parece que está faltando um pedaço de mim. Que merda!Nunca mais vou ter aquele cordão e, mesmo que eu compre outro, não será como o da vovó. Se não bastasse, ontem discuti com meu ilustríssimo esposo. Na verdade não foi bem uma discursão. Talvez, se fosse, eu não ficaria tão mal. Ficamos no silêncio e assim permanecemos. Isso acaba comigo. Ouvi coisas que não gostaria nem de dizer e simplesmente, pela primeira vez, não respondi. Não tive forças e nem vontade. Deixei o terrível silêncio dizer por si só, mas ele não disse nada. Calou-se, como de praxe. Não estava (e ainda não estou) com a mínima paciência. Deixe que a falta de barulho não diga absolutamente nada. Afinal de contas, estou bem bem cansada. Tem horas na vida em que a vontade que se tem é de apertar um botãozinho pra mudar de lugar e situação. Eu queria muito ter esse “poder”. Se eu fosse uma mutante, uma X-Men, certamente gostaria de ter esse dom; poder me transportar assim, imediatamente. Sumir. Na maioria das vezes não seria muita surpresa me encontrar na praia, nas pedras do arpoador, no calçadão de Ipanema. Olhando o mar, perdida. Pra fugir da rotina, talvez eu preferisse um bom restaurante, com uma vista bonita e uma comida espetacular. Na hora da conta, claro, não estaria mais ali. Com muita educação, escreveria ao garçom um bilhetinho de desculpas. O fato é que poder sumir, ter essa opção nas mãos, seria muito interessante. Covardia? Talvez. E se for? Bom, como não tenho super-poderes e conto com uma péssima hipersensibilidade atrasada, tenho que aprender a lidar com essas situações e controlar meu sofrimento algumas horas depois.
Nana.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Como eu queria que alguém lesse isso aqui...é nessas horas que eu gostaria muito que alguém fosse o fofoqueiro o bastante pra vir aqui diariamente. Fofoqueiro no bom sentido, no melhor sentido, ok? Qual é o problema?Não sei mexer no Twitter! =/ Que vergonha de mim e do meu anafalbetismo virtual, mas não consigo mexer naquela bosta! Todo mundo acha hiper legal, mas eu sequer consigo me comunicar com alguém! saco!!!!! ¬¬To ficando boladona já...toda vez que entro é a mesma frustração! Não consigo escrever muita coisa, não consigo falar com ninguém, também não sei como se posta foto! Sei que também que existe um jeito de se blogar pelo twitter. Ok. HOw?!???! Enfim....Se alguma alma boa e caridosa ler meu humilde texto, se algum ser com alguma compaixão conseguir avaliar minha aflição e quiser me ajudar.................. ME ENSINA A MEXER NO TWITTER?!!1?!?!?!?!??!?!!?!?!??! Nana.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Achei o textoooo.... =D Conforme prometido, segue!!! Voltei!!! =D E tenho coisas demais para dizer. A primeira delas é que eu nunca tive a sensação plena, como estou tendo agora, de que tenho a felicidade ao alcance das minhas mãos. Curioso e no mínimo estranho EU dizendo uma coisa dessas, porque sou a pessoa que mais viaja e se apega a tristeza cotidiana, temendo novidades e futuros incertos, enfim. Eu, de certa forma, curto a nostalgia, a tristeza, o recuo. Mas, que eu me lembre, pela primeira vez na minha vida estou com a felicidade quase que palpável. Impressionante dizer e sentir isso. Não sei nem o que me impressiona mais. Enfim... Estou plena e satisfatoriamente feliz! =D Meu casamento foi dia 24/10/2009. Lindo. Perfeito. Igualzinho ao dos meus sonhos. Aliás, muito melhor! Cada momento, desde que acordei até a hora de dormir, cada palavra, cada segundo, cada pessoa que eu vi. Tudo perfeitamente perfeito. Tive um dia de princesa e uma noite de rainha. Se eu for descrever tudo o que aconteceu eu escreveria um livro enorme ou uma série daquelas, tipo “Senhor dos Anéis”, sabe? Resumindo pra que vocês possam compartilhar comigo, passei o dia da noiva no Hotel Royalty, na Barra da Tijuca. Fui com a minha madrinha, Alessandra, e foi muito divertido. Tomei banho de banheira com pétalas de rosas e tudo mais, além de deliciar na hora do almoço uma moqueca divina! À tarde fiquei aos cuidados da cabeleireira pra me arrumar. Secador, estica, puxa, enfia grampo, repuxa, maqueia, penteia, esfrega, fecha os olhos, abre os olhos...kkkkkkkkkkkkkk...muito engraçado. Fora a atenção que você recebe de todos os lados. Realmente o dia da noiva é um dia de glória! Me dei conta de onde estava indo vestida de noiva quando fui pegar o elevador do hotel. Um dos hóspedes me olhou de cima a baixo e, sem me conhecer, disse que eu estava linda e me desejou muitas felicidades. Pensei, “meu Deus, estou indo me casar”. Cheguei no salão exatamente na hora que eu estava esperando chegar. Sem trânsito e sem correria. Tudo muuuito tranquilo. Presente de Deus pra mim. Fora o sol, que ele também colocou no céu pra me presentear. Começou a cerimônia na hora que a gente queria. O Pr. Sóstenes parece ter adivinhado tudo aquilo que nós precisávamos ouvir. Adivinhou não. Tenho certeza absoluta de que Deus soprou no ouvidinho dele. RS Um dos momentos mais lindos foi quando o Bruno cantou pra mim. Eu já sabia que ele iria cantar, mas não sabia qual seria a música. Não poderia ser outra, tinha que ser aquela. A descrição perfeita da nossa história, de tudo que aconteceu com a gente, de tudo que passamos e sentimos durante todos esses anos. Esse foi o único momento do casamento que eu senti vontade de chorar, porque em todos os outros eu estava tão feliz, que nem cogitei a idéia de derramar alguma lágrima. Queria só sorrisos. Mas quando percebi que o Bruno se emocionou por eu estar emocionada, segurei a onda e engoli o choro. Não queria que ele desafinasse ou estragasse a música por minha causa. Na hora das alianças o Pr. Josué, de Niterói, orou e cantou também. Outro momento muito lindo. A festa foi perfeita. Receber os cumprimentos de nossos pais, padrinhos, familiares, amigos, todos emocionados e felizes com a nossa felicidade foi indescritível. Pessoas que eu convidei que eu achei que não iriam, que não fariam questão de comparecer, estavam lá e felizes da vida. Só foram as pessoas que Deus escolheu para que fossem. Tenho certeza disso. As que não foram, ficaram tristes e as que não quiseram ir por indiferença, eu oro para que um dia percebam a injustiça que cometeram, mas isso é um assunto para um outro livro. RS Dancei, pulei, tirei foto com uma penca de gente... me diverti MUITO! Eu e meu, agora, marido! Muito engraçado isso. Esperamos todos os convidados irem embora e voltamos pro Hotel de carona com o Bruno e a Nicole. Outro momento muito engraçado. A “fingida” escapadinha para o Mc Donald’s quase matou o Bruno do coração, mas chegamos ao hotel em perfeito estado! Na suíte foi mágico, todos os momentos; e eu não vou comentá-los aqui porque vocês já devem imaginar o que aconteceu enquanto estivemos lá. Hehe Enfim, perfeito Felicidade. É a palavra que resume o que tenho sentido. Uma alegria boa, boba, besta! Um contentamento de tão pequenas coisas, que fazem a gente se sentir uma criança. Estamos há dois meses sentindo essa alegria, claro que, com alguns momentinhos em que a “briga de criancinhas” é inevitável. Eu espero continuar vivendo esse êxtase por algum tempo. Um longo tempo. Na verdade, anos. Durante toda a vida. Felizes para sempre! Beijos, Nana