sábado, 26 de maio de 2012

Tempo, mano velho

O que me conforta é que o tempo cura todas as coisas.
O tempo, esse que se renova, que passa e se desprende, desapegado como poucos... esse mesmo tempo machuca e cura. Fere e sara. Esconde e revela.

É contando com ele, o tempo, que espero que a dor, a tristeza, a vontade de desistir, passe. Porque, meus caros, impossível que alguém não passe por esses momentos, onde a vontade é de pegar o primeiro ônibus pra lugar nenhum, subir, colocar os fones no ouvido e sumir. Ou só acontece comigo? Duvido.

E nesse momento, em que o tempo parece que estacionou, eu espero que ele passe...mas passe voando, com asas de renovação. Que os ponteirinhos do relógio rodem acelerados até que tudo isso passe. E que seja logo. Logo!

Engraçado é saber que nada do que eu diga, faça, pense pode me ajudar. Todas as vezes que não esperei que o tempo fizesse seu trabalho, só tive dores de cabeça desnecessárias. E não to pra isso. Não tenho mais paciência e nem vontade pra isso... e eu acho isso bem pior.

Porque quando você se importa muito, vc não espera a provisão do tempo. E quando vc se importa, vc espera que ele haja, mas não consegue esperar muito, acaba metendo os pés pelas mãos. Mas quando vc quase não mais se importa........... espera!
E esperar demais pode não ser um bom sinal. Mas aí a dor de cabeça não vem. E se vem, o tempo cura. Porque a gente passa a ter todo o tempo do mundo.

" - Espera menina, espera"

Ouvi isso a vida toda, e ainda ouço quando o assunto muito me interessa. Mas nesse caso, eu tô esperando... sem pressa... nenhuma!

Nana.