quarta-feira, 1 de junho de 2011

Dúbia

Sumida, né?
Muitas coisas. Pouco tempo.
Tem internet, mas falta tempo... num adianta.

Um milhão de idéias de coisas a se escrever, mas já expliquei aqui; todas elas somem com suas perninhas literárias quando eu digito o login e senha desse blog. Acostumada já.

Mas já que estamos aqui, gostaria de dizer que eu cheguei a conclusão, mesmo que tardia, de que não sou uma pessoa normal. "Normal" que eu digo, é aquela adequação convencional que as pessoas consideram e denominam as pessoas. Eu sempre soube que era uma exceção à regra, mas de uns tempos pra cá percebi que sou anormal no todo. Vou tentar explicar. Tentar.

Eu não pareço com as pessoas da minha idade, desde sempre. Não me comporto como elas, não penso como a grande maioria delas, não me interajo com seus assuntos. A minha cabeça vai além, e vai aquém! Muito a frente, e muito atrás! Não finjo, eu mudo! De uma hora pra outra, de um momento ao outro. Sei conversar bem como gente grande! Articulo bem direitinho... Dialogo com dignidade. Mas dá mole pra eu fazer qualquer piadinha? Flui que é uma beleza! Cada pérola que chega a dar vergonha depois.

Eu não me apego, eu me apaixono. E se deixo o sentimento ir ele vai com muita facilidade. Uma desentrega que chega a assustar! Mas se deixo ele ficar ele toma conta. Dos meus pensamentos, dos meus dias, dos meus minutos. Com qualquer coisa. Cisma mesmo, sabe!? Normal? Eu acho que não.

Eu amo a solidão e tenho medo de ficar só. Dúbio? Sou eu! O tempo todo!

Mas oh, feliz viu!? Com tudo que tem direito. Com a liberdade de dizer sim e a audácia de gritar que não. Um ar contestador que veio no pacote quando me "adquiriram". Com as respostas na ponta da língua e a lerdeza de não notar o óbvio.

Se é que existe alguma obviedade nessa vida.

Nana  

Nenhum comentário: