sábado, 19 de março de 2011

País pra americano ver!

Numa boa, num dá!
Ando revoltada com uma série de coisas que tem acontecido em nossa patria amada idolatrada salve, salve; mas poucas coisas me revoltaram tanto quanto esta.
Quer fazer um blog pra promover cultura, divulgar poesia, colocar um pouco de literatura na veia dos brazucas, ok, acho mega válido! Mas pra quê R$ 1,3 milhão pra um projeto que eu faria de graça aqui no blogspot com uma câmera digital e com Mpb fm tocando ao fundo!?!?! Galera, isso não existe! Muito menos em um país onde dinheiro só falta, e falta muito! Houveram cortes em todos os setores públicos federais, tiraram as bolsas que os policiais recebiam, diminuiram o número de concursos públicos, os salários dos servidores foram congelados, e a Maria Bethânia ganhando essa bolada pra citar enfrente a UMA câmera uns poeminhas?!
Quero deixar bem claro que não tenho nada contra M.B (dá preguiça digitar o nome todo dela). Aliás acho que ela nem tem tanta culpa, porque cara, ela quis garantir o dela. Eu mesma, se fosse fazer um projeto pro Ministério da Educação pra fazer qualquer coisa, tendo grandes possibilidades de aprovação, meteria a mão! Mas o problema é a possibilidade virar realidade! E o pior foi a manifestação pública da Sra. Ministra da Cultura dizendo "o que que tem?" Sim, Sra. Ministra, o que que tem? O que que tem crianças morrendo de fome? O que que tem a droga de salários que as pessoas que colocaram vc. no planalto recebem? O que que tem cada vez mais pessoas traficando por falta de opção?
Não há de ter nada, realmente... porque, afinal de contas, Obama tá na áera e tem muito mais importância almoçar com a família presidencial comendo, caviar!?
E nós? Nós que comamos poesia....poesia na veia com Maria Bethânia!

terça-feira, 15 de março de 2011

Tsc Tsc Tsc

Voltei. Repaginada. Bom demais poder mudar de "cara", né? Imagina... um dia Julia Roberts, outro dia, sei lá, Shakira (oi?). Bom demais. Pelo menos no mundo virtual isso é possível. Enfim, voltando... Esse post é única e exclusivamente pra dizer que odeio gente "meio termo". Pessoas que não sabem o que querem, gente vulnerável e inconstante. VULNERABILIDADE... palavra feia até pra digitar. Gente que fica encima do muro e espera a banda passar. Fica lá, inerte com os dedos enfiados na boca num desço ou não desço sem fim. Não sabe se cai no samba da banda ou se vai pra casa dormir. E passa a banda. Não dormiu nem sambou! Preguiça de gente que não sabe decidir. Na vida temos opções, um leque delas. Eu sei que é dificil sair um sim e um não. Às vezes, até eu engasgo na hora de decidir... normal! Mas aí a gente dá duas goladas de saliva, respira fundo e vai! E olha, nem tudo na vida é sim ou não. Tem o talvez!! E engana-se quem pensa que talvez é coisa de gente que não tem opnião. Nããoo...muito pelo contrário. O talvez esconde muitas respostas dentro de si. Talvez, o talvez esconda mais respostas do que o próprio sim e o próprio não. Muito relativo isso. Enfim... usemos aquilo que nos foi dado, o direito de escolher. E se for sim, sejam felizes com seus sins. E se for não, que se conforme o renegado e que se assuma o que nega! Bjo, Nana.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

(?????)

Boa tarde. Não muito boa pra muita gente no Rio de Janeiro. Aliás, nessa última semana as tardes tem sido bem tristes e marcadas por algumas tragédias por aqui. Mas não vim falar sobre isso; detesto ser repetitiva. Vim comentar sobre algo que já me deixa com uma pulguinha atrás da orelha há muito tempo, mas que nessa semana se confirmou. Fato. De onde surgem os vendedores de sombrinha???????? Sim, porque eles não estavam lá antes de chover. Eles aparecem, surgem, magicamente saem sabe Deus de onde com aquele monte de guarda chuva na mão gritando feito loucos! E são muitos! Não é meia dúzia de gato pingado! É um monte de gente! Homens, mulheres, já vi até crianças. No mínimo curioso... E praqueles distraídos ou desprevenidos, como queiram, que esquecem as sombrinhas em casa é quase um milagre quando veem aqueles santos homens prontos para satisfazer seu maior desejo: Não chegar encharcado em casa! Tem pras menininhas, rosinha, lilás, estampado e de oncinha. Tem pros meninos, preto básico. Grandes, pequenos, baratos e mais caros e sofisticados. Surgidos de onde?!?!?!??! Me pergunto sobre isso, como já disse, há muito tempo. Mas ontem fiquei impressionada porque saí do trabalho relativamente tarde e foi só começar o chuvisco e, pronto, lá estavam eles a postos e aos gritos! “Sombrinha é R$5,00 e familhão é R$10,00”!!!! Seria tão bom se tudo na vida fosse assim, né? As coisas que você precisa, no momento que você precisa ao alcance das mãos e por um precinho baixo, tipo de guarda chuva. Que maravilha seria, meu Deus! Emprego a venda por R$5,00 depois que você sai da empresa arrasado porque foi demitido. Calça jeans por R$10,00 porque passou um ônibus bem no meio da poça e alagou sua roupa limpinha. Namorado por R$5,00 depois que você descobre que o que você tinha não valia um centavo!! Tudo bem disponível e aos montes. Pra poder escolher... muito bom! Coisas que não tem preço, mas que seria maravilhoso poder ter a chance de pagar!!! Mas só de não ir encharcado pra casa, estamos num bom começo. Nana

segunda-feira, 22 de março de 2010

Desabafo II

Muitas coisas pra comemorar, eu sei. Tô sentindo. Sabe aquela sensação de “coisa boa vindo por aí”? Gostoso demais... Muita fé pra esperar o momento certo e muita força de vontade pra manter a boca fechada. Ô coisa difícil! Tô começando a ouvir a voz de Deus anunciando boas novas! Já estava tensa com o silêncio, mas o Senhor sabe exatamente até onde podemos suportar. Sabe, dia desses eu estive pensando em como as coisas sempre foram tão difíceis pra mim. Como eu sempre tive que lutar tanto para conseguir conquistar. Coisa boa é poder contar com alguém que sabe de todas as coisas! Coisa maravilhosa poder chorar nos ombros de alguém que não só seca nossas lágrimas, mas que também pode, efetivamente, nos ajudar. Maravilhoso ter um amigo como o Senhor! Estive pensando também sobre meus “amigos”. Pessoas que eu considerava tanto, me dedicava tanto, me doava tanto e tanto me fizeram chorar. Como eu chorei, meu Deus! Mas é bom demais saber que meu amigo fiel não me decepciona NUNCA! Ô certeza boa! Convicção plena, sabe? Não tem explicação. É crer e viver! É muito ruim colocar expectativas sobre as pessoas. Porque as coisas, as simples coisas, estão à mercê do acaso, do tempo; podem ou não acontecer. Simplesmente assim. Mas as pessoas podem ou não querer que aconteça e aí não tem desculpa. É fato! E é terrível saber que alguém não quis. Muito triste. Tristíssimo. Um dos motivos pelo qual eu fico mal é a falta de dedicação em se assumir. Fico decepcionada com as saídas estratégicas, sabe? Covardia; acho que o nome é esse. Aurélio deve saber. Aurélio não, é ultrapassado. Bota no Google! Eu queria poder ter a mente mais aberta, sabe? Ser menos cruel! Ter fair play! Mas não consigo, é demais pra mim. Fico indignada, perplexa, absorta, um monte de coisa com o mesmo significado. Me entrego ao sofrimento da perda, da derrota, do abandono, da falta de esperança em esperar demais de alguém. E me consumo em meio aos pensamentos mais horríveis, mais depreciativos. Fico com raiva, não compreendo. Nem sei se quero compreender. Hipocrisia demais. Por que não assumir a retirada? Promover a despedida. É tão bonito o ato de ir embora com dignidade. Mas covardia não combina com dignidade. E toma-lhe mais uma dose de crueldade! São nesses momentos que eu me apego com força ao meu refúgio, à minha fortaleza, ao meu socorro bem presente na hora da angústia. Minha justiça, meu Rei, meu herói, meu Pai, meu amigo. Tem coisa melhor? Amparo melhor? Claro que não. Saber que tem alguém cuidando das suas cicatrizes independente de retribuição. Saber que mesmo com suas limitações, mesmo com seus traumas e ressentimentos, defeitos e máculas, tem alguém que me ama incondicionalmente. Ô palavra bonita! É isso. Tudo isso. É o que Deus é pra mim. É por isso e por muito mais que eu tenho muitas coisas pra comemorar, eu sei. Tô sentindo. Com muita fé pra esperar o momento certo e muita força de vontade pra manter a boca fechada... bem fechada. Nana.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Desabafo I

Cansadinha.... de muitas coisas. Naquela fase do "me deixem em paz, peloamordedeus!"! Às vezes dá vontade de mudar de nome. Dá vontade de não responder aos chamados. Vontade de DR com a vida, que tem sido bem chatinha de uns tempos pra cá! Por que não solução? Por quetantos problemas? E o pior; não são meus problemas! Então, por que eu???????? Injusto isso de estar sempre tão em foco. Chato não poder ser esquecida. Desligada. Por que não? Me pergunto todos os dias, durantes muitos e muitos anos: vai ser sempre assim? TEM QUE ser assim? Injusto isso. Chato. Injusto! Cansadinha demais pra perguntar... Cansadinha demais pra esperar as respostas... Tempos de alívio, meu Deus! Eu imploro!Tempos de paz, tempos de probleminhas bobos. Chega desses. Não quero mais. Se é pra brincar de ser adulta desse jeito, licença, eu quero parar!

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Carnaval...

Os tambores sossegaram, o barulho cessou As ruas voltaram a ser cinza Tudo voltou ao seu normal anormal As cigarras voltaram a ser formigas e nada Daquilo permaneceu Salvador não salvou ninguém As dores e dúvidas permanecem fortes Todo o carnaval tem seu fim As passistas voltam a desfilar com suas vassouras Entre uma mamadeira e outra Sambando o samba bamba da vida As mãos que seguravam a pesada bandeira com graça Levantam a bandeira da sobrevivência Os carros, só os coletivos... E neles não há canção Mas haja o que houver, continue sambando... Prosseguimos nas alas da nossa sociedade Que não é justa na hora de nos julgar As notas, quase sempre desleais, prosseguem Voltamos a ser Marias, Josés, Joãos Sem paetês...sem plumas sem brilhos A cidade que outrora era “livre” Percebe o engano, ou melhor, não percebe Ninguém se dá conta de que a vida é uma canção de amor triste. Nana.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Olás!
Muito boas tardes para todos nós!
Não tenho tido muitos bons dias ultimamente, mas isso “é bênção” como diz minha mãe. Tem que ser; só pode ser. Algumas coisas não estão dando muito certo pra mim e a situação está fugindo um tiquinho do controle, mas tenho muita fé, aliás, só tenho fé de que as coisas irão melhorar muito em breve. Bruno sofreu um acidente de moto em que só não morreu porque Deus ainda tem propósitos para a vida dele porque o Senhor sabe que eu não suportaria a dor. Foi tudo muito rápido e tudo muito triste e muito dolorido também lidar com essa sensação de quase perda, mas agora está tudo melhorando. Graças ao meu terrível efeito retardado, tenho sofrido o impacto do acidente agora, setenta e duas horas depois. Na hora chorei, mas não como agora. A minha sensibilidade só se aflora bem depois do acontecido. Eu já deveria estar acostumada com isso, mas nunca estou. Todas as vezes fico me perguntando porque estou me escorando pelos cantos e tão cabisbaixa, mas só vou lembrar bem depois que é por causa do efeito do após. Se tudo isso não bastasse, me vem a TDM (Tensão Durante a Menstruação). Eu não poderia ficar menstruada em qualquer outra época? Tinha que ser agora? Sim! Tinha! Pra dar mais gás à má fase... Roubaram meu cordão de ouro no Centro.
Presente que Dona Gilda me deu quando eu completei nove anos. Me lembro perfeitamente do dia e do momento em que ganhei meu cordãozinho. Numa época, cheguei até a evitar andar com ele com medo de que me roubassem, mas depois que ela morreu achei que era uma tremenda bobagem e que nada aconteceria. Realmente não aconteceu, mas agora... Um pivete passou por mim na rua e puxou meu cordão. Foi tudo tão rápido que não tive nenhuma reação. Só chorei! De raiva, de vontade de socar ele até que ele me desse o meu cordão de volta. Depois chorei de pena dele, porque não é possível que alguém seja tão covarde a troco de nada. E chorei também porque não consegui correr atrás dele. Chorei por uma série de coisas. Mas agora, depois de quarenta e oito horas, estou bem mais triste com isso. Olho pro meu pescoço e parece que está faltando um pedaço de mim. Que merda!Nunca mais vou ter aquele cordão e, mesmo que eu compre outro, não será como o da vovó. Se não bastasse, ontem discuti com meu ilustríssimo esposo. Na verdade não foi bem uma discursão. Talvez, se fosse, eu não ficaria tão mal. Ficamos no silêncio e assim permanecemos. Isso acaba comigo. Ouvi coisas que não gostaria nem de dizer e simplesmente, pela primeira vez, não respondi. Não tive forças e nem vontade. Deixei o terrível silêncio dizer por si só, mas ele não disse nada. Calou-se, como de praxe. Não estava (e ainda não estou) com a mínima paciência. Deixe que a falta de barulho não diga absolutamente nada. Afinal de contas, estou bem bem cansada. Tem horas na vida em que a vontade que se tem é de apertar um botãozinho pra mudar de lugar e situação. Eu queria muito ter esse “poder”. Se eu fosse uma mutante, uma X-Men, certamente gostaria de ter esse dom; poder me transportar assim, imediatamente. Sumir. Na maioria das vezes não seria muita surpresa me encontrar na praia, nas pedras do arpoador, no calçadão de Ipanema. Olhando o mar, perdida. Pra fugir da rotina, talvez eu preferisse um bom restaurante, com uma vista bonita e uma comida espetacular. Na hora da conta, claro, não estaria mais ali. Com muita educação, escreveria ao garçom um bilhetinho de desculpas. O fato é que poder sumir, ter essa opção nas mãos, seria muito interessante. Covardia? Talvez. E se for? Bom, como não tenho super-poderes e conto com uma péssima hipersensibilidade atrasada, tenho que aprender a lidar com essas situações e controlar meu sofrimento algumas horas depois.
Nana.