As grandes tragédias não podem ser evitadas.
Quando uma chuva forte chega, por mais que tenha havido eficaz previsão, alguém sempre sofre seus danos. Alguém sempre sai molhado, a tempestade não passa desapercebida.
Quando um grande vulcão acorda, não há como evitar o derramar de suas quentes lavas. Não tem jeito, há de queimar.
Ou então quando anunciada a vinda de um forte furacão, um tornado bem nervoso, tentamos nos proteger, compramos mantimentos, nos abrigamos, mas o furacão há de passar. Não tem jeito. Ele sempre há de carregar alguma coisa.
A gente prevê, sente, as vezes até enxerga, mas não temos como evitar, não temos como parar ou pausar ou qualquer outra coisa, a tragédia chega e vem derrubando tudo. Vem nos tirando do nosso lugar de conforto, do quentinho, do macio, do gostoso.
E como toda grande tragédia ela vem carregando perdas, choro, dor. Muita dor.
E toda dor, precisa ser sentida. Então vamos lá, sintamos a dor da tragédia já que outro jeito não há.
Quando alguém morre, alguém querido, alguém que amamos, fica aquele vazio no peito, bem como quando sobrevém uma tragédia. Seria a morte mais uma delas? E quem interpela a Deus sobre seus motivos?
É só dor, choro, muita dor.
Nana
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